sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mouraria

É um bairro que vale a pena visitar. Neste bairro os olhos apercebem-se de todo um mundo novo até então lhes estava vendado. É um bairro com particularidades únicas, o som dos eléctricos antigos a subir e a descer as ruas empedradas, o eco do fado, becos repletos de história e grande diversidade cultural. Vale a pena conhecer os encantos deste bairro.


Por: Djénifer Fortes

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Freguesia de Santo Estevão – Lisboa


Santo Estevão é uma freguesia, portuguesa, situada no bairro histórico de Alfama com 1 511 habitantes. A sua igreja homónima está classificada como Monumento Nacional desde 1918, sendo conhecida, também, como Igreja do Santíssimo Milagre.
Com o grande terramoto de 1755 sofreu danos, reabrindo ao culto em 1773, e já na década de 30 do século XIX foi alvo de novos trabalhos de restauro, tendo sido reedificada entre 1733 e 1740 sobre uma anterior estrutura do século XII.
Assim apresenta-se, actualmente, num estilo Barroco, com planta oitavada e fachada irregular dividida em três corpos, enquadrada por duas torres sineiras, onde nso dias de hoje resta apenas uma, sendo que a outra foi destruída no grande terramoto.
O seu interior é rico, destaca-se o belo altar-mor com o retábulo de pedra e o conjunto de esculturas atribuídas a José de Almeida, em talha.
A sacristia é coberta de azulejos, com uma custódia de prata dourada que guarda uma pequena âmbula de cristal na qual no seu interior encontra-se uma hóstia consagrada.


Por: Barnabé Sousa

terça-feira, 15 de maio de 2012

Haja Saúde!

É o que nos apraz dizer ao ver a partir do largo do Martim Moniz os homens e as mulheres que aceitam descer os 146 degraus daquelas a quem todos chamam das ”escadinhas da saúde”. A descer “todos os santos ajudam” mas se for a subir ai o caso já muda de feição.
Ao longo de 146 degraus compostos por quatro lanços de escadaas dá para pensar em muita coisa: arrependemo-nos de ter comido aquele gelado que até há bem pouco tempo parecia-nos divinal e agora é o nosso pior inimigo ou senão perguntamo-nos porque é que não praticamos mais exercicio fisico? Aquilo que é feito por um turista com muita (e várias paragens). É algo de muito normal para os moradores da mouraria que por ali passam todos os dias.
Exemplos disso são a angolana Maria que ia para o seu segundo trabalho do dia, este ali já para os lados do Rato; o pequeno Ahmed que deslizava pelo corrimão como uma folha desliza ao vento ou o mùsico Pepe que com o seu tambor debaixo do braço esperava que a sua companheira de casa e de curso se acabasse de arranjar para sairem para a faculdade. E estas são algumas das vidas que por aqui passam.
Ao mirarmos de longe, já depois de termos efectuado a nossa saudosa descida, o nosso principal objectivo era encontrar uma sombra para fugirmos ao calor, ficamos a pensar naqueles que encontrámos e nos demais que estavam escondidos nos prédios que ladeiam as escadinhas. Quantas vidas? Quantas histórias? E todas passadas ao longo de inumeras subidas e descidas.
Ao afastarmo-nos das escadinhas para encontramos um refúgio para fugir ao calor…quem sabe debaixo das arcadas do teatro D. Maria?!... Sentimo-nos de tal forma inundados do espírito fadista do bairro que damos por nós a cantarolar alguns dos versos do fado BIA DA MOURARIA.
Aqui este fado e cantado pela fadista Carminho. Parte do videoclip foi gravado nas escadinhas da saúde.    

Por: Andreia Rodrigues.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Nossa Senhora da Saúde


O culto da Nossa Senhora da Saúde é anterior ao séc. XVI. A procissão em honra da virgem só foi instituida em 1570; ano em que Lisboa se encontrava dizimada pelos efeitos da peste, e onde a população estava desesperada pela intervenção divina apelando o fim da doença.
Os artilheiros de São Sebastião que ocupavam a pequena ermida da Mouraria fizeram um voto a Nossa Senhora da Saúde para que terminasse a grande peste. Desde então, a procissão  é celebrada consoante os lugares, como por exemplo a 20 de Janeiro nesta cidade luz, que é Lisboa.




Por: Djénifer Fortes

quinta-feira, 10 de maio de 2012

«Cantinho do fadista»


Situado no largo de São Miguel, em frente a igreja homónima, este local é palco de vozes. É neste local que ouvimos um "Silêncio que se vai cantar o Fado". Um fado amador repleto de saudade, nostalgia, ciúme e de pequenas histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros.
Este cantinho do fadista encontra-se abrangido no bairro mais famoso e popular de Lisboa, o tão conhecido bairro de Alfama, que é desenhado por largos, becos, veredas, pátios, escadinhas e janelas floridas. 
É aqui que se ama o fado – fatum do latima mais pura expressão do sentimento Nacional, que remonta à Época dos Descobrimentos, com origem no antigo mercado de escravos.
É ainda neste largo que se ouve o fado genuíno, isto é, o conhecido Fado Vádio, que se canta em algumas tascas interpretado, uma vez mais, por amadores que o cantam entre si à desgarrada, transmitindo uma indescritível tristeza, dotada de saudade e dor.
As melhores alturas para o visitar são pela manhã com o mercado do pescado, ou então ao entardecer. Partindo da Sé de Lisboa, rumando à direita, perdidos entre olhares, becos, ruas, calçada é ao cantinho do fadista que iremos dar.








































Por: Barnabé Sousa

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Fado na Mouraria


Actualmente, no bairro da Mouraria não há casas de fado para se ouvir o fatum característico de Lisboa, uma vez que uma (injustificada) fama de violência espanta turistas. Não há um único apreciador de música portuguesa que não queira perder pelas suas ladeiras e vielas, o cantarolar dos versos de "Ai Mouraria", uma das canções mais famosas imortalizada na voz de Amália Rodrigues. Hoje, a Mouraria mantém vivas as suas tradições, apesar da carência de lugares para ouvirmos fado. O fado é uma marca incontornável na Mouraria.


Por: Djénifer Fortes

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Igreja de São Roque

A igreja de São Roque fica no largo da Santa Casa. É propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa desde 1768, ano em que a Companhia de Jesus foi expulsa do território nacional.
Para além da igreja temos um museu de arte sacra, que é sede da irmandade de São Roque, em que uma das suas “funções” é acompanhar os funerais daqueles que não têm família.
A fachada deste templo religioso é austera e sóbria, marca clara dos jesuítas. Em contraste com esta sobriedade temos um interior amplo e rico interior composto por oito capelas, agrupadas quatro a quatro. Os interiores são trabalhados a talha dourada. Esta decoração remonta ao período de D. João V, o magnânimo.
O arquitecto foi Filipe Terzi e os famosos tectos, que são exemplares únicos em Portugal do estilo Maneirista são atribuídos aos pintores Francisco Venegas e Amaro do Vale.
Esta é uma das igrejas mais legendárias da cidade, devido a toda a história que a envolve e aos ricos “trabalhos” apresentandos no seu interior, o que a faz num ponto de interesse para os visitantes.
Esta igreja fica situada em pleno Bairro alto e é permitido que se tire fotografias, sem flash.



Por: Andreia Rodrigues.

domingo, 29 de abril de 2012

Museu do Fado

A reabilitação do edifício do Recinto da Praia, a primeira estação elevatória de águas de Lisboa, frente ao Largo do Chafariz de Dentro e a porta de entrada para o histórico e pictórico Bairro de Alfama, permitiu a inauguração, a 25 de Dezembro de 1988, do Museu do Fado. Fruto, maioritário, de doacções de intérpretes, instrumentistas e de seus familiares, o Museu do Fado possui um colóquio de essências, concretizando-se num tributo à canção tradicional de Lisboa e dos seus criadores.
Aberto de Terça a Domingo, das 10:00-18:00h, este espaço admite os últimos visitantes até as 17:30h e dispõe de visitas guiadas, mediante marcação e reserva prévias.
O Museu do Fado dispõe de um restaurante homónimo, que se encontra aberto de acordo com o horário semanal estipulado do museu, tendo este um horário mais alargado: 10:00-02:00, com Fado ao vivo.
Este museu oferece descontos para: Cartão jovem, Estudantes, menores de 14 anos e maiores de 65, reformados e pensionistas, organizações grupais (familias – escolas) e Lisboa Card.
Ao visitarmos o Museu do Fado podemos desfrutar das, belas, exposições através de uma sucessão de ambientes recreados com meios audiovisuais, a exposição permanente convida a todos aqueles que visitam este espaço a conhecer a história do Fado, os seus lugares de origem na Lisboa oitocentista, a divulgação através do teatro da revista, da rádio, da gravação discográfica, do cinema, bem como dos seus intérpretes e instrumentistas. Podemos assistir, regularmente, a exposições temporárias relativamente ao Fado no seu global e da guitarra portuguesa.
O Museu integra uma escola, em que os vários cursos da mesma promovem, assim, a preservação, ressalva e divulgação deste género musical, atendendo a toda a sua história bem como a criação de patrimónios musicais para o futuro.
A Escola do Museu contempla as áreas de instrumento, a voz e a criação de reportórios, onde os alunos dispõem de cursos de Guitarra Portuguesa e Viola do Fado, um Seminário sobre Reportórios de Fado bem como um Gabinete de Ensaios para Intérpretes de Fado.
Podemos, ainda, consultar a Biblioteca especializada do Museu, assim como aceder a base de dados que reúne informação múltipla a cerca de centenas de personalidades ligadas ao fatum, desde fadistas, instrumentistas, compositores e poetas.





























Por: Barnabé Sousa

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fado


A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino", significa, também, saudade das almas da gente.
O fado é um estilo musical Português, sendo reconhecido a meados do século XIX, em Lisboa onde existem diversas casas de fado.  
Este estilo de música encontra-se associado às correntes do romantismo. Actualmente é reconhecido a nível mundial. Divide-se em dois elos que, por um lado, exprime melancolia, decepção, ironia e tristeza de um povo e, por outro, abre laços de esperança sobre e para todo o nosso quotidiano. Pode ser proporcionado por um despique entre dois fadistas, improvisando a desgarrada, através de versos.
O fado “típico” é cantado em “casas de fado”, sempre, com o devido acompanhamento da guitarra, elemento fulcral deste género musical.
Relembremo-nos de que as, mais, tradicionais casas de fado encontram-se nos bairros pitorescos de Alfama, Bairro Alto, Mouraria e Madragoa.
Amália Rodrigues foi a fadista que gerou o fado moderno, cantando poemas de vários autores, tais como: Luis Vaz de Camões, Alexandre O´Neill, David Mourão-Ferreira, Pedro Homem de Mello. Foi sem dúvida a fadista que prezou e cantou fado em várias cidades do mundo, mas actualmente são as vozes de Dulce Pontes, Mariza, Ana Moura, Mafalda Arnauth que levam o fado além fronteiras.
O fado foi declarado, pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, no dia 27 de Novembro de 2011, como Património Imaterial da Humanidade, onde a candidatura apresentada pela delegação portuguesa, foi aceite em Bali, durante o VI Comité Intergovernamental desta Organização da ONU.  






Por: Barnabé Sousa

Jardim de São Pedro de Alcântara

Na freguesia da Encarnação podemos encontrar este jardim que é um regalo para nacionais e estrangeiros. 
O jardim tem um pequeno lago, a estátua de Eduardo Coelho (fundador do jornal Diário de Notícias que teve a sua primeira sede neste mesmo bairro) com o ardina a apregoar o jornal que é um dos mais antigos do país e um miradouro com uma magnifica vista para a baixa lisboeta e para a margem sul.
Os melhores momentos do dia para tirar fotos são ao  pôr do sol e à noite, quando o Castelo e a Sé estão iluminados. Junto á balustrada do miradouro existe um mapa feito em azulejos que representa alguns dos locais de interesse a visitar, como: castelo de São Jorge, Sé de Lisboa, igreja da Penha de França, igreja da Graça e São Vicente de Fora.
 Este é um local fortemente arborizado e com flores magnificas que, na primavera, fazem uma sombra bastante agradável para se descansar. O jardim tem vários bancos nos quais as pessoas podem aproveitar para almoçar, passear os netos ou apenas estar sentado a aproveitar a vista. Aqui, em como quase todos os locais turísticos, temos vendedores ambulantes a venderem as lembranças do costume. Eles próprios desempenham o papel de anfintriões na “varanda” desta nossa casa das “sete colinas”.
 Este é um local bastante agradável e por isso muito querido dos jovens lisboetas.

Em setembro do ano passado foi utilizado como um dos locais de filmagem do videoclip da música “Pérdoname” do cantor espanhol Pablo Alborán e da fadista Carminho. Ao longo de toda a música são visitados alguns dos locais de encanto da cidade e por isso deixamos a música aqui.  

Por: Andreia Rodrigues.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Casas de fado a visitar em Alfama e no Bairro Alto

Alfama

 
Casa Linhares- Beco dos armazens do Linho
Guitarras de Lisboa- Beco do Melo                        
Coração de Alfama- Travessa Terreiro do Trigo


Bairro Alto 


Adega Ribatejo- Rua do Diário de Noticias
                                                                                                                            
A Severa - Rua das Gáveas

Tasca do Chico - Rua do Diário de Noticias


Por: Andreia Rodrigues
                 &
        Barnabé Sousa


terça-feira, 24 de abril de 2012

Os rostos do Bairro Alto

música: "Marcha do Bairro Alto"
O bairro alto é composto pelos seus edificios, pela música que ouvimos a sair dos bares mas em especial pelas suas gentes (como todos os outros locais) que o tornam num local único. 
Este bairro tipico é composto por uma variedade de caras que compõem o rosto com o qual o bairro alto se apresenta a Lisboa e ao mundo. Vagueando pelas ruelas ou estando sentados no largo do Camões a aproveitar os últimos raios de sol da tarde, assistimos a um desfile de rostos, mas em especial de hístórias de vida. As caras vão desde os rostos joviais de um grupo que acabou de passar ali uma noite agradável; as caras cravejadas de rugas daqueles que chamam a esta "mega-casa" de diversões nocturna, de sua; os turistas recém-chegados que contemplam com caras de espanto as novidades que estão a encontrar nesta nossa "Lisboa menina e moça"; os sem-abrigo; as crianças; as varinas...este é o mosaico de rostos que dão a cara como bilhete-postal deste "nosso" bairro.






Por: Andreia Rodrigues 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Feira da Ladra


Teve origem na Idade Média, no século XIII, a Feira da Ladra é o mercado mais arcaíco de Lisboa que, actualmente, ainda tem lugar.
Situada no Campo de Santa Clara, na freguesia de São Vicente de Fora desde 1882, outrora esta feira percorreu diversos locais históricos da capital portuguesa.
Podemos chegar à feira, pedonalmente, a partir da estação de metro de Santa Apolónia, mas temos que estar preparados para fazer um vasto percurso, sempre a subir, onde passamos pela igreja da Sé, pelos miradouros de Santa Lúzia e Portas do Sol, pelo Museu de Artes Decorativas Portuguesas, pelo Largo das Portas do Sol, pela Calçada de São Vicente de fora, assim como pela Igreja homónima, bem como pelo Panteão Nacional. Mas não chegamos lá apenas a pé, podemos seguir viagem no eléctrico nº 28E, cujo destino é entre o Martim Moniz e Campo de Ourique (Prazeres) e vice-versa.   
Está aberta, ao público, todas as terças feiras e sábados, do nascer ao pôr-do-sol, isto é,  das 9:00h às 18:00h. Ao darmos um “saltinho” por esta feira podemos verificar a existência de várias tendas, bancas e até, mesmo, panos espalhados pelo chão, sendo visível uma enchente de pessoas de várias etnias, turistas e portugueses, a vasculhar este espaço no seu todo. Assim, nestes dias o Campo de Santa Clara transforma-se num "marco" de antiguidades.   
A Feira da Ladra expõe os seus produtos, sobretudo velharias e material novo, usado e, também, artigos artesanais. Na diversidade de produtos e/ou artigos, podemos encontrar livros, roupas, loiças, material de escritório, moedas antigas, discos, cd’s, várias peças de calçado, fotografias, móveis, entre outros.            
Nesta feira encontramos um pouco de tudo a preços reduzidos, situada num dos bairros históricos da cidade de Lisboa, que é Alfama.






Por: Barnabé Sousa

Café Luso

Este espaço de artistas encontra-se situado na travessa da queimada, em pleno Bairro Alto e, é uma
das casas de fado em Lisboa. 
          Foi fundada nos anos trinta e o seu edifício mantém uma traça antiga, herdada das suas anteriores 
funções, já que ali era a cavalariça e adega do palácio de S. Roque, datado no século XVII. 
          Por aqui já passaram garndes nomes do Fado, como Tony de Matos, Alfredo Marceneiro e Amália Rodrigues. 
Podemos assistir a actuações diárias, com diversos artistas, como Marco Rodrigues.



Por: Andreia rodrigues

terça-feira, 17 de abril de 2012

Lisboa


À beira do Rio Tejo, Lisboa foi construída há mais de dois mil anos, sendo a capital de Portugal. Nesta bela cidade onde o tejo desagua no Oceano Atlântico há multiculturalidade, diversão, adrenalina, excitação e história. Lisboa é considerada a cidade das 7 colinas, conhecida como a “cidade branca” graças à sua luminosidade que é única. É das cidades europeias a mais reconhecida a nível mundial.
Marquês de Pombal, viveu a meados do século XVIII, tem uma estátua homónima em frente ao Parque Eduardo VII, foi o responsável pela reconstrução desta cidade devido ao terramoto de 1 de Novembro de 1755.
É através dos miradouros que podemos descobrir esta cidade e desvendar o mistério das suas sete colinas:
A primeira é o Castelo de São Jorge que, apesar de não ser a mais alta, foi onde Lisboa nasceu. Nesta colina, podemos percorrer as ruas estreitas que descem em anfiteatro pelos bairros pitorescos do Castelo, Mouraria e parte de Alfama. A partir do castelo, deparamo-nos com uma das vistas, mais, maravilhosas sobre toda a cidade Lisboeta.
A Colina de Santo André é, por sua vez, a zona mais alta desta (nossa) capital. Aqui, podemos observar Lisboa a partir de dois lindos miradouros: o Miradouro da Graça e o Miradouro de Nossa Senhora do Monte. O Miradouro da Graça localizado junto à igreja de N. Sra. da Graça, possui uma belíssima esplanada inundada de sol. A senhora Maria Elisa Cruz, moradora nesta freguesia desde que nasceu, diz que “aqueles que o visitam podem observar daqui o mais belo pôr-do-sol Lisboeta”.  
A Colina de São Vicente, também, possui dois lindos miradouros: o Miradouro das Portas do Sol e o Miradouro de Santa Lúzia. A partir destes dois miradouros observamos todo o bairro de Alfama, o rio Tejo, o Mosteiro de São Vicente de Fora e o Panteão Nacional.
A colina das Chagas corresponde a toda a área do Largo do Carmo. O Elevador de Santa Justa, que sobe e desce na vertical da Baixa para o Carmo, leva-nos ao melhor miradouro sobre o coração da capital portuguesa.
A Colina de São Roque é formada pelo popular Bairro Alto, onde encontramos o bonito Miradouro de São Pedro de Alcântara e onde podemos observar vários pontos da baixa pombalina, rio e parte da margem sul.
A Colina de Sant´Ana fica, sensivelmente, na zona centro da cidade. Localizada a Oeste do Castelo de São Jorge, abrange uma área que vai desde o Campo de Mártires da Pátria até à Praça da Figueira.
A última é a Colina de Santa Catarina que, por sua vez, abrange a área que vai desde o Largo de Camões até à Calçada do Combro. Para quem gosta de apreciar o rio e os barcos que saem, entram ou permanecem por algumas horas no porto, o Miradouro de Santa Catarina é, sem sombra de dúvida, o ideal. Este Miradouro é um dos mais belos e especiais desta cidade, não só pela paisagem espectacular mas, também, pela característica de ser um miradouro animado quer faça dia ou noite pela população mais jovem.  
Ao passearmos por estas colinas que rodeam Lisboa, podemos validar que as mesmas apresentam ruas estreitas, principalmente nos bairros de Alfama, Mouraria - Martim Moniz e Bairro alto, que dão à cidade um ar característico e afável, símbolo de Portugal.  
Podemos constatar, ainda, que o modesto bairro medieval de Alfama oferece-nos um sabor pitoresco, sendo um dos mais antigos e populares de Lisboa onde predominam as grandes construções do século XVI.
Acima de Alfama encontra-se, como já referi, a Colina Oriental de Lisboa, o legendário Castelo de São jorge, que com a Igreja da Sé marcam, assim, com imponência a verdadeira essência e valor de Lisboa como porta de entrada da Europa para o Oceano Atlântico.



Por: Barnabé Sousa

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Artistas que cantaram a "Mouraria"

A seguinte lista contem os nomes de alguns (dos muitos) artistas que "cantaram" a Mouraria:

Alceu Valença, Loa de Lisboa



- Amália Rodrigues( nascida neste bairro), Ai Mouraria-Alcione( cantora brasileira), Ai Mouraria ( cantou o mesmo clássico que primeiramente ouviu-se na voz da Amália)
-Mariza ( nascida neste bairro na rua do Capelão), Há festa na Mouraria e Tasco da Mouraria
-Carminho, Bia da Mouraria
-Alfredo Marceneiro, Mouraria e Há festa na Mouraria-Al-Mouraria (grupo de fado) 







A Equipa