A
palavra fado vem do latim fatum,
ou seja, "destino", significa, também, saudade das almas da gente.
O
fado é um estilo musical Português, sendo reconhecido a meados do século XIX,
em Lisboa onde existem diversas casas de fado.
Este estilo de música encontra-se associado
às correntes do romantismo. Actualmente é reconhecido a nível mundial. Divide-se
em dois elos que, por um lado, exprime melancolia, decepção, ironia e tristeza
de um povo e, por outro, abre laços de esperança sobre e para todo o nosso
quotidiano. Pode ser proporcionado por um despique entre dois fadistas, improvisando
a desgarrada, através de versos.
O fado “típico” é cantado em “casas de
fado”, sempre, com o devido acompanhamento da guitarra, elemento fulcral deste
género musical.
Relembremo-nos
de que as, mais, tradicionais casas de fado encontram-se nos bairros pitorescos
de Alfama, Bairro Alto, Mouraria e Madragoa.
Amália Rodrigues foi a fadista que gerou
o fado moderno, cantando poemas de vários autores, tais como: Luis Vaz de
Camões, Alexandre O´Neill, David Mourão-Ferreira, Pedro Homem de Mello. Foi sem
dúvida a fadista que prezou e cantou fado em várias cidades do mundo, mas
actualmente são as vozes de Dulce Pontes, Mariza, Ana Moura, Mafalda Arnauth que
levam o fado além fronteiras.
O fado foi declarado, pela UNESCO - Organização
das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, no dia 27 de Novembro de
2011, como Património Imaterial da Humanidade, onde a candidatura apresentada
pela delegação portuguesa, foi aceite em Bali, durante o VI Comité
Intergovernamental desta Organização da ONU.
Por: Barnabé Sousa
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