domingo, 29 de abril de 2012

Museu do Fado

A reabilitação do edifício do Recinto da Praia, a primeira estação elevatória de águas de Lisboa, frente ao Largo do Chafariz de Dentro e a porta de entrada para o histórico e pictórico Bairro de Alfama, permitiu a inauguração, a 25 de Dezembro de 1988, do Museu do Fado. Fruto, maioritário, de doacções de intérpretes, instrumentistas e de seus familiares, o Museu do Fado possui um colóquio de essências, concretizando-se num tributo à canção tradicional de Lisboa e dos seus criadores.
Aberto de Terça a Domingo, das 10:00-18:00h, este espaço admite os últimos visitantes até as 17:30h e dispõe de visitas guiadas, mediante marcação e reserva prévias.
O Museu do Fado dispõe de um restaurante homónimo, que se encontra aberto de acordo com o horário semanal estipulado do museu, tendo este um horário mais alargado: 10:00-02:00, com Fado ao vivo.
Este museu oferece descontos para: Cartão jovem, Estudantes, menores de 14 anos e maiores de 65, reformados e pensionistas, organizações grupais (familias – escolas) e Lisboa Card.
Ao visitarmos o Museu do Fado podemos desfrutar das, belas, exposições através de uma sucessão de ambientes recreados com meios audiovisuais, a exposição permanente convida a todos aqueles que visitam este espaço a conhecer a história do Fado, os seus lugares de origem na Lisboa oitocentista, a divulgação através do teatro da revista, da rádio, da gravação discográfica, do cinema, bem como dos seus intérpretes e instrumentistas. Podemos assistir, regularmente, a exposições temporárias relativamente ao Fado no seu global e da guitarra portuguesa.
O Museu integra uma escola, em que os vários cursos da mesma promovem, assim, a preservação, ressalva e divulgação deste género musical, atendendo a toda a sua história bem como a criação de patrimónios musicais para o futuro.
A Escola do Museu contempla as áreas de instrumento, a voz e a criação de reportórios, onde os alunos dispõem de cursos de Guitarra Portuguesa e Viola do Fado, um Seminário sobre Reportórios de Fado bem como um Gabinete de Ensaios para Intérpretes de Fado.
Podemos, ainda, consultar a Biblioteca especializada do Museu, assim como aceder a base de dados que reúne informação múltipla a cerca de centenas de personalidades ligadas ao fatum, desde fadistas, instrumentistas, compositores e poetas.





























Por: Barnabé Sousa

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fado


A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino", significa, também, saudade das almas da gente.
O fado é um estilo musical Português, sendo reconhecido a meados do século XIX, em Lisboa onde existem diversas casas de fado.  
Este estilo de música encontra-se associado às correntes do romantismo. Actualmente é reconhecido a nível mundial. Divide-se em dois elos que, por um lado, exprime melancolia, decepção, ironia e tristeza de um povo e, por outro, abre laços de esperança sobre e para todo o nosso quotidiano. Pode ser proporcionado por um despique entre dois fadistas, improvisando a desgarrada, através de versos.
O fado “típico” é cantado em “casas de fado”, sempre, com o devido acompanhamento da guitarra, elemento fulcral deste género musical.
Relembremo-nos de que as, mais, tradicionais casas de fado encontram-se nos bairros pitorescos de Alfama, Bairro Alto, Mouraria e Madragoa.
Amália Rodrigues foi a fadista que gerou o fado moderno, cantando poemas de vários autores, tais como: Luis Vaz de Camões, Alexandre O´Neill, David Mourão-Ferreira, Pedro Homem de Mello. Foi sem dúvida a fadista que prezou e cantou fado em várias cidades do mundo, mas actualmente são as vozes de Dulce Pontes, Mariza, Ana Moura, Mafalda Arnauth que levam o fado além fronteiras.
O fado foi declarado, pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, no dia 27 de Novembro de 2011, como Património Imaterial da Humanidade, onde a candidatura apresentada pela delegação portuguesa, foi aceite em Bali, durante o VI Comité Intergovernamental desta Organização da ONU.  






Por: Barnabé Sousa

Jardim de São Pedro de Alcântara

Na freguesia da Encarnação podemos encontrar este jardim que é um regalo para nacionais e estrangeiros. 
O jardim tem um pequeno lago, a estátua de Eduardo Coelho (fundador do jornal Diário de Notícias que teve a sua primeira sede neste mesmo bairro) com o ardina a apregoar o jornal que é um dos mais antigos do país e um miradouro com uma magnifica vista para a baixa lisboeta e para a margem sul.
Os melhores momentos do dia para tirar fotos são ao  pôr do sol e à noite, quando o Castelo e a Sé estão iluminados. Junto á balustrada do miradouro existe um mapa feito em azulejos que representa alguns dos locais de interesse a visitar, como: castelo de São Jorge, Sé de Lisboa, igreja da Penha de França, igreja da Graça e São Vicente de Fora.
 Este é um local fortemente arborizado e com flores magnificas que, na primavera, fazem uma sombra bastante agradável para se descansar. O jardim tem vários bancos nos quais as pessoas podem aproveitar para almoçar, passear os netos ou apenas estar sentado a aproveitar a vista. Aqui, em como quase todos os locais turísticos, temos vendedores ambulantes a venderem as lembranças do costume. Eles próprios desempenham o papel de anfintriões na “varanda” desta nossa casa das “sete colinas”.
 Este é um local bastante agradável e por isso muito querido dos jovens lisboetas.

Em setembro do ano passado foi utilizado como um dos locais de filmagem do videoclip da música “Pérdoname” do cantor espanhol Pablo Alborán e da fadista Carminho. Ao longo de toda a música são visitados alguns dos locais de encanto da cidade e por isso deixamos a música aqui.  

Por: Andreia Rodrigues.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Casas de fado a visitar em Alfama e no Bairro Alto

Alfama

 
Casa Linhares- Beco dos armazens do Linho
Guitarras de Lisboa- Beco do Melo                        
Coração de Alfama- Travessa Terreiro do Trigo


Bairro Alto 


Adega Ribatejo- Rua do Diário de Noticias
                                                                                                                            
A Severa - Rua das Gáveas

Tasca do Chico - Rua do Diário de Noticias


Por: Andreia Rodrigues
                 &
        Barnabé Sousa


terça-feira, 24 de abril de 2012

Os rostos do Bairro Alto

música: "Marcha do Bairro Alto"
O bairro alto é composto pelos seus edificios, pela música que ouvimos a sair dos bares mas em especial pelas suas gentes (como todos os outros locais) que o tornam num local único. 
Este bairro tipico é composto por uma variedade de caras que compõem o rosto com o qual o bairro alto se apresenta a Lisboa e ao mundo. Vagueando pelas ruelas ou estando sentados no largo do Camões a aproveitar os últimos raios de sol da tarde, assistimos a um desfile de rostos, mas em especial de hístórias de vida. As caras vão desde os rostos joviais de um grupo que acabou de passar ali uma noite agradável; as caras cravejadas de rugas daqueles que chamam a esta "mega-casa" de diversões nocturna, de sua; os turistas recém-chegados que contemplam com caras de espanto as novidades que estão a encontrar nesta nossa "Lisboa menina e moça"; os sem-abrigo; as crianças; as varinas...este é o mosaico de rostos que dão a cara como bilhete-postal deste "nosso" bairro.






Por: Andreia Rodrigues 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Feira da Ladra


Teve origem na Idade Média, no século XIII, a Feira da Ladra é o mercado mais arcaíco de Lisboa que, actualmente, ainda tem lugar.
Situada no Campo de Santa Clara, na freguesia de São Vicente de Fora desde 1882, outrora esta feira percorreu diversos locais históricos da capital portuguesa.
Podemos chegar à feira, pedonalmente, a partir da estação de metro de Santa Apolónia, mas temos que estar preparados para fazer um vasto percurso, sempre a subir, onde passamos pela igreja da Sé, pelos miradouros de Santa Lúzia e Portas do Sol, pelo Museu de Artes Decorativas Portuguesas, pelo Largo das Portas do Sol, pela Calçada de São Vicente de fora, assim como pela Igreja homónima, bem como pelo Panteão Nacional. Mas não chegamos lá apenas a pé, podemos seguir viagem no eléctrico nº 28E, cujo destino é entre o Martim Moniz e Campo de Ourique (Prazeres) e vice-versa.   
Está aberta, ao público, todas as terças feiras e sábados, do nascer ao pôr-do-sol, isto é,  das 9:00h às 18:00h. Ao darmos um “saltinho” por esta feira podemos verificar a existência de várias tendas, bancas e até, mesmo, panos espalhados pelo chão, sendo visível uma enchente de pessoas de várias etnias, turistas e portugueses, a vasculhar este espaço no seu todo. Assim, nestes dias o Campo de Santa Clara transforma-se num "marco" de antiguidades.   
A Feira da Ladra expõe os seus produtos, sobretudo velharias e material novo, usado e, também, artigos artesanais. Na diversidade de produtos e/ou artigos, podemos encontrar livros, roupas, loiças, material de escritório, moedas antigas, discos, cd’s, várias peças de calçado, fotografias, móveis, entre outros.            
Nesta feira encontramos um pouco de tudo a preços reduzidos, situada num dos bairros históricos da cidade de Lisboa, que é Alfama.






Por: Barnabé Sousa

Café Luso

Este espaço de artistas encontra-se situado na travessa da queimada, em pleno Bairro Alto e, é uma
das casas de fado em Lisboa. 
          Foi fundada nos anos trinta e o seu edifício mantém uma traça antiga, herdada das suas anteriores 
funções, já que ali era a cavalariça e adega do palácio de S. Roque, datado no século XVII. 
          Por aqui já passaram garndes nomes do Fado, como Tony de Matos, Alfredo Marceneiro e Amália Rodrigues. 
Podemos assistir a actuações diárias, com diversos artistas, como Marco Rodrigues.



Por: Andreia rodrigues

terça-feira, 17 de abril de 2012

Lisboa


À beira do Rio Tejo, Lisboa foi construída há mais de dois mil anos, sendo a capital de Portugal. Nesta bela cidade onde o tejo desagua no Oceano Atlântico há multiculturalidade, diversão, adrenalina, excitação e história. Lisboa é considerada a cidade das 7 colinas, conhecida como a “cidade branca” graças à sua luminosidade que é única. É das cidades europeias a mais reconhecida a nível mundial.
Marquês de Pombal, viveu a meados do século XVIII, tem uma estátua homónima em frente ao Parque Eduardo VII, foi o responsável pela reconstrução desta cidade devido ao terramoto de 1 de Novembro de 1755.
É através dos miradouros que podemos descobrir esta cidade e desvendar o mistério das suas sete colinas:
A primeira é o Castelo de São Jorge que, apesar de não ser a mais alta, foi onde Lisboa nasceu. Nesta colina, podemos percorrer as ruas estreitas que descem em anfiteatro pelos bairros pitorescos do Castelo, Mouraria e parte de Alfama. A partir do castelo, deparamo-nos com uma das vistas, mais, maravilhosas sobre toda a cidade Lisboeta.
A Colina de Santo André é, por sua vez, a zona mais alta desta (nossa) capital. Aqui, podemos observar Lisboa a partir de dois lindos miradouros: o Miradouro da Graça e o Miradouro de Nossa Senhora do Monte. O Miradouro da Graça localizado junto à igreja de N. Sra. da Graça, possui uma belíssima esplanada inundada de sol. A senhora Maria Elisa Cruz, moradora nesta freguesia desde que nasceu, diz que “aqueles que o visitam podem observar daqui o mais belo pôr-do-sol Lisboeta”.  
A Colina de São Vicente, também, possui dois lindos miradouros: o Miradouro das Portas do Sol e o Miradouro de Santa Lúzia. A partir destes dois miradouros observamos todo o bairro de Alfama, o rio Tejo, o Mosteiro de São Vicente de Fora e o Panteão Nacional.
A colina das Chagas corresponde a toda a área do Largo do Carmo. O Elevador de Santa Justa, que sobe e desce na vertical da Baixa para o Carmo, leva-nos ao melhor miradouro sobre o coração da capital portuguesa.
A Colina de São Roque é formada pelo popular Bairro Alto, onde encontramos o bonito Miradouro de São Pedro de Alcântara e onde podemos observar vários pontos da baixa pombalina, rio e parte da margem sul.
A Colina de Sant´Ana fica, sensivelmente, na zona centro da cidade. Localizada a Oeste do Castelo de São Jorge, abrange uma área que vai desde o Campo de Mártires da Pátria até à Praça da Figueira.
A última é a Colina de Santa Catarina que, por sua vez, abrange a área que vai desde o Largo de Camões até à Calçada do Combro. Para quem gosta de apreciar o rio e os barcos que saem, entram ou permanecem por algumas horas no porto, o Miradouro de Santa Catarina é, sem sombra de dúvida, o ideal. Este Miradouro é um dos mais belos e especiais desta cidade, não só pela paisagem espectacular mas, também, pela característica de ser um miradouro animado quer faça dia ou noite pela população mais jovem.  
Ao passearmos por estas colinas que rodeam Lisboa, podemos validar que as mesmas apresentam ruas estreitas, principalmente nos bairros de Alfama, Mouraria - Martim Moniz e Bairro alto, que dão à cidade um ar característico e afável, símbolo de Portugal.  
Podemos constatar, ainda, que o modesto bairro medieval de Alfama oferece-nos um sabor pitoresco, sendo um dos mais antigos e populares de Lisboa onde predominam as grandes construções do século XVI.
Acima de Alfama encontra-se, como já referi, a Colina Oriental de Lisboa, o legendário Castelo de São jorge, que com a Igreja da Sé marcam, assim, com imponência a verdadeira essência e valor de Lisboa como porta de entrada da Europa para o Oceano Atlântico.



Por: Barnabé Sousa

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Artistas que cantaram a "Mouraria"

A seguinte lista contem os nomes de alguns (dos muitos) artistas que "cantaram" a Mouraria:

Alceu Valença, Loa de Lisboa



- Amália Rodrigues( nascida neste bairro), Ai Mouraria-Alcione( cantora brasileira), Ai Mouraria ( cantou o mesmo clássico que primeiramente ouviu-se na voz da Amália)
-Mariza ( nascida neste bairro na rua do Capelão), Há festa na Mouraria e Tasco da Mouraria
-Carminho, Bia da Mouraria
-Alfredo Marceneiro, Mouraria e Há festa na Mouraria-Al-Mouraria (grupo de fado) 







A Equipa

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A Casa da Severa encontra-se declinada

As obras de requalificação em largos e ruas de várias zonas da Mouraria começaram a 30 de Setembro do ano passado. Estas obras são apoiadas pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) e estão previstas a ascenderem os sete milhões de euros.
Estava previsto dez meses para a conclusão desta obra mas passados sete meses pouca coisa mudou no edifício que viu nascer aquela a que muitos chamam a “mãe” do fado.
No largo da Severa o entulho das obras permanece no chão, o que dificulta a passagem dos moradores e turistas. As principais queixas dos moradores da freguesia do Socorro são as dificuldades na passagem do largo (especialmente das pessoas com mais idade e pessoas com carrinhos de bebé) e a morosidade na conclusão das obras.
Segundo o testemunho de uma das moradoras que se mostra indignada com o atraso das obras: "Não dá para perceber se eles pararam as obras mas isto assim não tem lógica nenhuma. Muitos turistas vêm enganados á procura da casa da severa. Quando vêem aquele monte de destroços no chão dão meia volta”.
Com a conclusão das obras, está previsto para aquele espaço um café com actividades ligadas ao fado.




Por: Andreia Rodrigues
                   &
        Barnabé Sousa

A Casa da Severa (o antes e o depois do início das obras de requalificação na Mouraria)


 


Fonte de imagens:  José.I.Costa e da associação "Renovar a Mouraria".

Por: Andreia Rodrigues.

sábado, 7 de abril de 2012

Igreja de São Miguel

Situada no Largo de São Miguel, no Bairro de Alfama, esta igreja tem origens bem antigas, remontando provavelmente aos inícios da própria nacionalidade Portuguesa, no séculoXII.
Apresenta um estilo arquitectónico maneirista e barroco, com duas torres sineiras, destacando-se dezasseis telas, algumas atribuídas ao conceituado Bento Coelho. Podemos destacar, também, a profusão de talha dourada, sendo uma característica barroca concedendo, assim, uma riqueza e nobreza a este espaço.
Esta Igreja é conhecida pela sua riqueza. Foi reconstruída em 1673 que, por sua vez, prolongou-se até 1720, sob a direcção do arquitecto João Nunes Tinoco.
A sua fachada desenvolve-se em altura, com as duas torres sineiras, as coberturas de forma bulbosa, tendo ao centro, sobre a cimalha, um frontão.
Podemos validar que o seu interior é típico de uma nave, possuindo um  tecto, coberto, de madeira com painéis ornamentais, onde podemos ver as dezasseis telas, emolduradas com talha dourada, e a capela-mor revestida de talha.
Desde 1982, que esta igreja se encontra classificada como Imóvel de Interesse Público.
Sob orientação do Pároco Delmar da Silva Gomes Barreiros, oferece aos seus paroquiantes retiros espirituais para jovens e casais, promovendo o ano pastoral.
A igreja encontra-se sob vigilância do Senhor Mário Zavirski, enquanto a limpeza, da mesma, encontra-se a cargo da Senhora Vitalina Barreto que, por sua vez, trabalha nesta igreja há mais de 30 anos “Nasci aqui e vou morrer aqui. Só saio daqui quando Deus me levar.”
Estas foram as palavras de uma senhora que, aparentemente, tem 65 anos e mostra-se muito devota à igreja, assim como aos santinhos ali presentes, sendo a mesma muito crente em Jesus.
À conversa com esta Senhora percebi o quão feliz se encontrava por, simplesmente, estar rodeada de “Santinhos” e, com um pano de limpeza e um alguidar, lá ia limpando os cadeirões castanhos da igreja.  

  

























Por: Barnabé Sousa

segunda-feira, 2 de abril de 2012

VOCÊ NA TV põem o Bairro Alto a dançar


O programa de televisão VOCÊ NA TV foi até ao Bairro Alto com o objectivo de por moradores, turistas, e até o próprio Fernando Pessoa, a dançar. Na reportagem que foi para o ar no dia 30 de Março, podemos validar que uma das repórteres do programa líder de audiências das manhãs, de rádio em punho em pleno largo do chiado, pronta a animar quem passasse nas ruas.
Abordados para participar nas danças, os transeuntes não se fizeram de rogados e demonstraram que, por alí, não é só de noite que se dança. Aquele mini flash-mob não deixou ninguém indiferente (nem sequer os turistas que passavam dentro dos eléctricos).
Nestas danças participaram desde jovens, mulheres, pessoas de mais idade e, também, turistas que aceitaram, com um sorriso nos lábios, a proposta da irreverente repórter do programa da TVI ("Shall we dance?").
Esta iniciativa ocorreu para colocar as pessoas a dançarem e encararem a vida com outra alegria (o que pode ser complicado nos tempos de crise económica e social que enfrentamos). De todos os aspirantes a dançarinos, aquele que se mostrou mais introvertido foi, mesmo, Fernando Pessoa que declinou o convite para dançar uma valsa, preferindo continuar sentado na esplanada da “BRASILEIRA” a admirar quem, por ali, passa.





Por: Andreia Rodrigues

domingo, 1 de abril de 2012

Freguesia de São Miguel


Localizada na baixa pombalina integra o primeiro bairro desta cidade, com sede de concelho e distrito homónimos. O topónimo desta freguesia referencia ao seu orago, São Miguel Arcanjo, um dos três anjos que estão perante o trono de Deus, sendo descrito no livro do Apocalipse como o chefe dos exércitos celestiais vitoriosos na batalha contra o Diabo. Deus enviou São Miguel para expulsar Lúcifer,  líder rebelião entre os anjos.
Esta freguesia, foi criada em 1180, localizada na chamada "Lisboa muçulmana e popular", encontra-se junto ao centro gerador económico e social (vale da Baixa e colina do Castelo), a primeira "Lisboa Oriental".
Foi no reinado de D. Dinis, filho de D. Afonso III, que a corte Lisboeta tornou-se um centro de cultura e, em 1290, foi instituída a primeira Universidade portuguesa, que posteriormente passou para Coimbra onde, após um século, regressou a Lisboa, mais precisamente para Alfama, na zona das Escolas Gerais.
A cidade de Lisboa desenvolveu-se, aos poucos e poucos, após a conquista do Algarve aos mouros e, foi crescendo à volta do Castelo de São Jorge, tendo a sua designação através do rei D. João I em 1384.
O terramoto de 1755, a 1 de Novembro (dia de todos os Santos), foi um “marco” de transformações para Lisboa e, o incêndio posterior, devastaram dois terços da totalidade dos arruamentos, tendo destruído três mil casas das vinte mil existentes.
Pouco tempo depois, deu-se a prossecução à reconstrução da cidade recuperando,  lentamente, assim dos danos provocados pelo terramoto e pelo incêndio.
Entre o castelo e o rio, Alfama (freguesias de São Miguel, São Vicente de Fora e Santo Estevão), é um bairro que preserva as suas casas típicas, as suas ruas sinuosas com toponímia antiga e uma cultura urbana que guarda, ainda, as suas tradições.
Enquanto freguesia urbana que é, a sua população activa tem como ocupações principais o comércio e os serviços.
 











Alfama









 São Miguel, vista a parir do Miradouro de Santa Lúzia
 








  

Arco de Jesus - Freguesia de São Miguel

 









       Arco do Rosário 


       

















Escadinhas Terreiro Trigo





















Escadinhas dos Remédios




















Rua de São Miguel - Alfama




Por: Barnabé Sousa