Situada no Largo de São Miguel, no Bairro de Alfama, esta igreja tem
origens bem antigas, remontando provavelmente aos inícios da própria nacionalidade
Portuguesa, no séculoXII.
Apresenta um estilo arquitectónico maneirista e barroco, com duas torres sineiras, destacando-se dezasseis telas, algumas atribuídas ao conceituado Bento Coelho. Podemos destacar, também, a profusão de talha dourada, sendo uma característica barroca concedendo, assim, uma riqueza e nobreza a este espaço.
Apresenta um estilo arquitectónico maneirista e barroco, com duas torres sineiras, destacando-se dezasseis telas, algumas atribuídas ao conceituado Bento Coelho. Podemos destacar, também, a profusão de talha dourada, sendo uma característica barroca concedendo, assim, uma riqueza e nobreza a este espaço.
Esta Igreja é
conhecida pela sua riqueza. Foi reconstruída em 1673 que, por sua vez,
prolongou-se até 1720, sob a direcção do arquitecto João Nunes Tinoco.
A sua fachada
desenvolve-se em altura, com as duas torres sineiras, as coberturas de forma
bulbosa, tendo ao centro, sobre a cimalha, um frontão.
Podemos validar
que o seu interior é típico de uma nave, possuindo um tecto, coberto, de madeira com painéis
ornamentais, onde podemos ver as dezasseis telas, emolduradas com talha
dourada, e a capela-mor revestida de talha.
Desde 1982, que esta
igreja se encontra classificada como Imóvel de
Interesse Público.
Sob orientação do Pároco Delmar da Silva Gomes Barreiros, oferece aos seus paroquiantes retiros espirituais para jovens e
casais, promovendo o ano pastoral.
A igreja encontra-se sob vigilância do Senhor Mário Zavirski, enquanto a limpeza, da mesma, encontra-se a
cargo da Senhora Vitalina Barreto que, por sua vez, trabalha nesta igreja há mais
de 30 anos “Nasci aqui e vou morrer aqui. Só saio daqui quando Deus me levar.”
Estas foram as palavras de uma senhora que,
aparentemente, tem 65 anos e mostra-se muito devota à igreja, assim como aos
santinhos ali presentes, sendo a mesma muito crente em Jesus.
À conversa com esta Senhora percebi o quão feliz
se encontrava por, simplesmente, estar rodeada de “Santinhos” e, com um pano de
limpeza e um alguidar, lá ia limpando os cadeirões castanhos da igreja.
Por: Barnabé Sousa
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