Apanhando
o 28 em pleno Martim Moniz entramos naquela que podemos apelidar de
"verdadeira Lisboa". Mouraria - Alfama e por fim o Bairro Alto. O
percurso deste eléctrico passa por estes 3 bairros, que podemos apelidar de
"nossos".
Começando na multicultural Mouraria,
onde pessoas provenientes dos quatro cantos do mundo convivem e transformam
este bairro num gigantesco caldeirão de cheiros e culturas.
A nossa primeira paragem foi no
bairro de Alfama. Aí, visitamos a igreja de São Vicente de Fora, e o Panteão nacional
onde repousam os restos mortais de alguns dos maiores nomes da história de
Portugal. Finalizando esta visita, apanhamos de novo o eléctrico.
Este eléctrico tem a fama de ser um dos
locais de "ataque" dos carteiristas, afinal o que não falta são
turistas. Turistas ávidos de conhecer a cidade, e os seus locais mais característicos,
bem longe dos átrios dos hotéis. Na viagem que fizemos encontramos as mais
variadas línguas: inglês, alemão, espanhol, mandarim., e como é óbvio, o (nosso) português.
O português daqueles nascidos e criados na cidade das "sete colinas"
como, também, daqueles que fazem este percurso para conhecer um pouco mais sobre
a nossa capital e sua história sócio-cultural e económica.
Não há dúvidas de que, no fim desta
viagem, passamos a conhecer um pouco mais da (nossa) Lisboa, mas também sobre o porquê
de sermos procurados por, cada vez mais, turistas. Lisboa soube manter a magia de um
passado que, ainda, povoa as ruas e os monumentos com os seus heróis, e os seus
fadistas e as suas varinas. Um passado que provoca-nos alguma saudade. Saudade essa que nos dá esperança no futuro, pois esta é uma cidade cosmopolita e agregadora de
culturas. No fim ficamos com saudade, queremos sempre mais, o caminho parece
curto.
É por isso que aconselhamos este
caminho.
Por: Andreia Rodrigues & Barnabé Sousa
Por: Andreia Rodrigues & Barnabé Sousa
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